Entre a vida e a morte.

Sobre o poder das escolhas e o passar do tempo.

Tiago Hènrique
9 min readApr 15, 2023

Sabe aquela história sobre o seu lugar favorito no mundo? Eu ainda não sei qual o meu lugar favorito, mas asseguro que é sempre em qualquer lugar ao lado das pessoas que eu amo, por mais divertido ou por mais doloroso que seja,

meu lugar favorito está na companhia das pessoas que eu amo.

Bem, eu não planejei escrever essa introdução eu vou organizando as ideias e inspirações (o que também chamam de insights) e quando me vem uma vontade magnética para escrever, faço isso com muita alegria e satisfação. Criar é meu fazer favorito: criar músicas, criar poemas, criar histórias, criar receitas, criar jogos, criar momentos, criar oportunidades, criar!

Dizem que Thomas Edson testou mais de 6.000 materiais diferentes, fazendo mais de 1.200 testes antes de encontrar o filamento perfeito para a lâmpada elétrica, ele criou mais de 1.900 inventos. Tem gente que nasce para criar… é tão legal notar esses grandes inventores e gênios da humanidade, o quão determinados, persistentes e dedicados foram… corrigindo e na verdade:

todos nós nascemos para criar!

Diante essas exposições você já parou para pensar:

Qual o seu lugar favorito no mundo?
O que você gosta de fazer?
O que você gosta de criar?
O que você gosta de inventar?
O que te inspira?

Pensar na vida é algo tão interessante e necessário, fico observando como é que algumas pessoas ficam perambulando por aí sem pensar na vida, sem ler, sem estabelecer um propósito, sem encontrar prazer; sempre indo e vindo no automático, consumindo sempre as mesmas coisas, fazendo sempre mais do mesmo, dia após dia até o fim de suas vidas… é de apertar o coração.

Gente que não consegue parar um minuto sem seus entorpecentes lícitos: cigarro, cerveja, séries, redes sociais, mensageiros, jogos… olha como isso tudo atropela sua criação, dirige os seus instintos, governa a sua direção, é bizarro! Ampliando essas distrações:

Você já parou para pensar que inferno deve ser para as crianças e adolescentes viverem nesse mundo em que tudo está na palma da mão?

Consumo instantâneo, multivariado e ilimitado, quantas drogas lícitas, quanto algoritmo feito para prender e viciar… por sorte nós na casa dos 30 e 40 crescemos com essas coisas se aproximando da gente mas felizmente por questões financeiras, de sistemas ou de tecnologias, dentre outros fatores, não nos era sem limite. Para os jogos tínhamos que esperar o final de semana para alugar quando tínhamos dinheiro, ou mesmo economizar para pagar nos fliperamas ou lojas que vendiam horas de jogos. Para filmes, a mesma coisa antes da pirataria ou tínhamos inevitavelmente que esperar o dia que passava na Tv. Para acessar a internet precisávamos aguardar após a meia-noite do sábado pra conectar na rede discada; os chats, msn, icq e orkut eram divertidos… a internet caía e nem sempre conseguíamos nos conectar de novo, era congestionada. E hoje… hoje está a um dedo, a um clique de distância, parece que o mundo cabe no bolso e isso me assusta!

Pensa comigo:

Nós, adultos, quantas vezes nos perdemos em vídeos de 30 segundos que nos roubam horas? Nós, adultos, quantas vezes ficamos navegando no feed infinito até escurecer e o cansaço nos vencer, sem que tenhamos conseguido fazer algo que precisávamos fazer? Nós, adultos!… Imagina as crianças? Imagina os adolescentes? Imagina os jovens?

Eu tenho pena dos mais novos e fico me perguntando: o que eu posso fazer para levar um pouco de vida analógica para essa geração? Vida física, vida presencial… toque, exercício, movimento, esporte, cultura, arte, tempo! E te convido a fazer a mesma pergunta:

O que podemos fazer para levar um pouco de vida física para essa geração e para a nossa geração?

Uma vida mais que virtual, uma vida presencial. E ainda te pergunto:

O que você está fazendo pela sua própria vida?

Você perdeu o controle? Você foi vencido pelo instagram, pelo whatsapp, pela netflix? Uma vez li algo interessante sobre os serviços da internet: que nos trata como usuários… legal isso né? Não é como os outros ramos que somos identificados como clientes. Somos usuários e você já sabe aonde eu vou chegar com isso!

Ouvi num audiolivro sobre uma experiência que fizeram com ratos: sobre duas alavancas idênticas a disposição dos roedores: uma para comida, outra para cocaína. Resultado: os ratos morreram de fome porque sempre escolhiam a cocaína ao invés do alimento.

O vício faz isso: te rouba a vida ato após ato.

Você também já deve ter visto ou ouvido sobre a engenharia comportamental e viciante por trás das redes sociais, dos jogos de smartphone, das plataformas de streaming e vídeos… você sabe: no fundo você sabe que está envolto em um comportamento viciado e sequer para com a droga para se alimentar e alimentar a sua vida real; você precisa romper com isso e isso: só pode ser feito por você! Você decide qual a alavanca puxar.

Eu já instalei, desinstalei, instalei e desinstalei o instagram várias vezes, já fiz isso com o whatsapp também, sim: até com o whatsapp em busca de uma vida analógica, presencial, de contato físico, de criação: papel, caneta, violão, livro na mão, chão, ar livre, pé descalço, abraço, coração!

É! Uma vez no Ensino Fundamental tive uma palestra de prevenção contra as Drogas com o conhecido Cabo Miranda, fantástica a palestra e eu nunca tive coragem de experimentar alguma droga desse tipo, pensei comigo: Eu? Vai que eu experimento e nunca mais consigo largar? Tive medo e que bom que esse medo me protegeu. Não somos infalíveis, as vezes basta um experimento, uma segunda experiência e fim. Pode ser impossível reverter a situação, pode ser fatal. Não pague pra ver, o preço é a sua vida!

Eu já bebi quando adolescente e parei por observar em mim atitudes que eu não gostaria de ter e não tenho fora do estado alcoólico, além é claro de eu não querer uma distração ou uma muleta para me distrair ou suportar as aflições de alguns dias mais difíceis que outros. No estado alcoólico por exemplo, me lembro da única vez na vida que fumei no Parque de Exposições naquelas festas de Feira da Paz e Betim Rural, me lembro de algumas baforadas de uma quase loló a caminho do Espora de Ouro com meus colegas de padaria… até que um dia (vou deixar um poema no final sobre isso) me despedi da minha última noite bêbedo, isso foi em meados de 2009 aos meus 23 anos, no Bar do Rodolfo com os meus amigos de banda: Toru, Pirata e Sossô mais o Jeffinho; são os nomes deles, a Banda era Nostreis, escute no Spotify.

Com essa história quero dizer que não é sobre trilhar um caminho rigidamente reto, é sobre um caminho que nos torna melhores, logo: o caminho e as escolhas que faz de você alguém melhor, mais saudável e feliz e como isso pode mudar a sua vida e consequentemente a vida de quem está ao seu redor.

Ainda sobre vícios compartilharei com você duas histórias que ouvi: a primeira é sobre a orientação para traficantes nunca se viciarem ou experimentarem a droga que vendem; a segunda é que os magnatas do Vale do Silício não permitem que seus filhos se percam ou usem determinados e viciantes produtos, redes, jogos e afins.

Eis um ponto importante que descobri sobre mim: eu crio os meus conteúdos e compartilho ao máximo que consigo, mas sinceramente prefiro ficar afastado do meio no qual eles circulam, whatsapp e instagram… principalmente o instagram, me faz mal! Falando nele que máquina de vendas o instagram se tornou: tem gente vendendo de tudo e inteligentemente com persuasão em assuntos que nos interessam, é proposital. Antes de experimentar a cocaína desses ambientes somos como ratos correndo na roda cíclica que não leva a lugar algum, é o tempo passando de modo improdutivo e adoecedor, é tudo, o tempo todo, mais do mesmo de modo genérico: cópia da cópia da cópia e você cai e nós caímos como se saltássemos da roda cambaleando até reencontrar o equilíbrio depois de rodar, rodar e rodar sem chegar em lugar nenhum.

Dá uma pausa, pelo amor de Deus, dá uma pausa! Sai dessa roda, pare de puxar a alavanca da improdutividade, do modo passivo, de conexões superficiais, plurais e que no fim das contas só te mantêm parado, parada, leia de novo: PA-RA-DO, PA-RA-DA!

Faz sentido pra você? Então se você gostou desse conteúdo Clica em Saiba Mais e acesse o meu workshop gratuito, em três lives exclusivas sobre COMO VENCER NA VIDA NA ERA DIGITAL. Mas corre! São poucas vagas e eu não sei até quando esse curso estará disponível, há qualquer momento ele pode ser tirado do ar por aqueles que não querem que você saiba disso… e blá, blá, blá… Na última aula ou mesmo no site de vendas te fazem uma oferta incrível: se você fosse pagar pelos cursos da universidade, pelos livros e palestras, pelo conteúdo único desse material você pagaria muito mais que dez mil reais, mas como eu sei da situação financeira da maioria das pessoas e estou interessado em difundir essa mensagem, se você fechar comigo hoje você não vai pagar mil reais que seria um valor justo, mas vai pagar, somente agora nos próximos 10 minutos apenas 99 reais a vista ou 10x de 9,90 sem juros; é menos que um cafezinho por dia… blá, blá, blá e você nem toma café! As vezes se ficar um pouco mais na página vem outra oferta irrecusável te vendendo o mesmíssimo curso por 37 reais… aí você compra vai pro chekcout e adiciona alguns bônus exclusivos por 10 reais cada. Pronto você caiu em mais uma! Tâmo Junto!!!

Olha, tirando a paródia da fórmula de vendas, eu já comprei bons cursos assim, mas na real: é preciso quebrar a alavanca da droga e puxar a alavanca certa para você, tem muito mais em você e que ninguém pode te vender: suas ideias, suas genialidades, seu tempo… leia de novo: suas ideias, suas genialidades, seu tempo!

Bom, era isso que eu tinha pra dizer hoje. Eu vim aqui originalmente para escrever sobre amizade e peteca, foi a alavanca do bem, então meu anjo inspirador me levou para essa construção de algumas coisas que estou lendo. Eu chamo isso de mediunidade oculta (isso é sério!) mas disse isso porque se você notar, também tem muitos oportunistas vendendo produtos de fé, espiritualismo, misticismo, numerologia, lei da atração, fórmulas quânticas… tem as pessoas sérias, é claro, mas muitos estão se aproveitando de suas crenças e do seu estado emocional, cuidado! No fim das contas só existe uma fórmula honesta, verdadeira e que dá resultado, se chama: AÇÃO! Tudo mais é experiência motivacional, que tem sim a sua validade; mas não se torne dependente disso, também é uma indústria, motive-se diariamente e aja. Faça isso!

E assim sendo, se cuide! Esse é um conselho válido nesse ambiente, separe o joio do trigo… para concluir, como me diz uma amiga “a boca fala o que o coração está cheio”. Falei. Reflita:

E o seu coração como está?
E a sua vida, como vai?
E o seu tempo como flui?
E o seu destino, para onde vai?
Pense: O quê? Quem? Quando? Onde? Por quê? Como? Quanto?

Planeje a sua vida, viva, pare e saia da gaiola dos ratos. Você não é um rato! E para por um pouquinho mais de aleatoriedade nesse texto: respeite os animais, ó animal humano!

Aí vai o poema que prometi

QUE SE FODA-SE O MUNDO

Na hora de conversar chapado com o vaso
Não soy yo

Como as horas amargas
Das seis horas da manhã
Prometo não beber nunca mais

Maldita Gabriela
Bebida cabulosa com canela
Deixou-me tonto
Em três litros e tanto de overdose

Argh
Ao menos um poema insano
Salve!
Sou solteiro
Um porre merece esses versos

Quero tomar um banho
Acordar melhor
Recuperar meu fígado
E ver os embriagados momentos
Sem sobriedade.

ATENÇÃO!

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Essa parte não é paródia não viu?! Eu tô vendendo mesmo. Até! Te encontro nas páginas do livro : )

Leia mais dos meus textos na tela inicial.

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Tiago Hènrique
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